Organizar em uma dada sequência proposições desenvolvidas pelo autor em um texto argumentativo.
Leia o texto a seguir e responda as questões, de 1 a 5:
Quarentena em SP segura pico da pandemia e impede
sobrecarga de leitos, aponta estudo
Sem contenção, seriam necessários mais 20 mil leitos só na capital, diz Instituto
Butantan em parceria com o Centro de Contingência e UnB
Seg, 30/03/2020 - 14h04 | Do Portal do Governo
As medidas de contenção ao novo coronavírus, implementadas no estado pelo Governo de São Paulo, surtiram efeito e já seguram a disseminação da COVID-19, garantindo disponibilidade de leitos na rede hospitalar.
Sem a quarentena decretada pelas administrações estadual e municipal da capital, o pico de casos de
internação ocorreria já na primeira semana de abril e o sistema de saúde entraria em colapso.
A conclusão é de um estudo feito pelo Instituto Butantan, em parceria com o Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo e a UnB (Universidade de Brasília). Os resultados foram divulgados nesta segunda-feira (30), no Palácio dos Bandeirantes, durante entrevista coletiva do Governador João Doria.
"É uma explicação científica e fundamentada para mostrar a importância das medidas restritivas que foram adotadas em São Paulo. Peço mais uma vez às pessoas que fiquem em casa e preservem suas vidas. Nós teremos a oportunidade de recuperar a economia do Estado de São Paulo, o mais pujante do país. Mas, neste momento, a nossa prioridade é proteger vidas", disse Doria.
Os resultados do estudo foram detalhados pelo presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas. Os dados mostram que, antes da quarentena, a velocidade de transmissão de casos era de uma pessoa para seis, o que exigiria acrescer 20 mil leitos à rede pública da capital paulista, dos quais 14 mil hospitalares e 6 mil de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O Butantan e o Centro de Contingência já haviam divulgado, na última sexta-feira (27), que as medidas de restrição vigentes reduziram os índices de contágio. A taxa era de uma pessoa para três em 20 de março e caiu de uma para duas pessoas em 25 de março.
A cidade de São Paulo possui cerca de 6 mil leitos hospitalares e outros mil de UTI. Com a redução do contágio, em razão do distanciamento social, o pico de internações na capital pelo novo coronavírus está projetado para a última semana de abril e, conforme o estudo, a necessidade de acréscimo de leitos à rede será substancialmente menor, sem colapsar o sistema.
Ainda segundo projeções realizadas por epidemiologistas do Instituto Butantan, sem as medidas de restrições do Governo de São Paulo, a epidemia de coronavírus no Estado duraria 180 dias, contados desde fevereiro – quando o primeiro caso foi registrado -, e terminaria em setembro. Nesse cenário, seriam ao todo 277 mil mortes, 1,3 milhão de hospitalizados e 315 mil casos graves com necessidade de internação em UTI.
Após a realização da leitura, responda as questões 1 a 3, de acordo com o que se pede:
1. Os dados do estudo feito pelo Instituto Butantan, em parceria com o Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo e a UnB (Universidade de Brasília), mostram que antes da quarentena, a velocidade de transmissão de casos era:
a. De uma pessoa para três, índice que se mantém durante a quarentena.
b. De uma pessoa para seis, índice que foi reduzido com a quarentena.
c. De uma pessoa para seis, índice que aumentou três vezes com a quarentena.
d. De seis pessoas para três, índice que foi reduzido com a quarentena.
e. De duas pessoas para três, índice que se mantém com a quarentena.
=> Os trechos que comprovam a resposta: "Os dados mostram que, antes da quarentena, a velocidade de transmissão de casos era de uma pessoa para seis..." e "as medidas de restrição vigentes reduziram os índices de contágio."
2. Segundo as projeções dos epidemiologistas do Instituto Butantan, sem as medidas de restrições do Governo de São Paulo, a epidemia de coronavírus no Estado duraria:
a. 120 dias, contados desde fevereiro – quando o primeiro caso foi registrado.
b. 150 dias, contados desde fevereiro – quando o primeiro caso foi registrado.
c. 180 dias, contados desde março – quando o primeiro caso foi registrado.
d. 180 dias, contados desde janeiro – quando o primeiro caso foi registrado.
e. 180 dias, contados desde fevereiro – quando o primeiro caso foi registrado.
=> O trecho que comprova a resposta: "Ainda segundo projeções realizadas por epidemiologistas do Instituto Butantan, sem as medidas de restrições do Governo de São Paulo, a epidemia de coronavírus no Estado duraria 180 dias, contados desde fevereiro – quando o primeiro caso foi registrado -, e terminaria em setembro."
3. O texto revela a importância da quarentena a partir de:
a. Opiniões do presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas.
b. Opiniões do Governador do estado de São Paulo.
c. Dados retirados de um estudo científico.
d. Comparação entre o número de casos em SP e RJ.
e. Comparação entre o número de casos no Brasil e na China.
=> As conclusões sobre os efeitos positivos da quarentena foram obtidas a partir de um estudo científico realizado pelo Instituto Butantan em parceria com o Centro de Contingência do
Coronavírus de São Paulo e a UnB (Universidade de Brasília).
4. Os índices de contágio, segundo o texto jornalístico, reduziram devido a:
a. Diminuição dos casos graves.
b. Aumento no número de leitos de UTI.
c. Aumento no número de leitos hospitalares.
d. Medidas de restrição vigentes.
e. Diminuição da velocidade de transmissão do vírus.
=> As medidas de restrição adotadas pelo Governo de São Paulo, como a quarentena e o distanciamento social, foram responsáveis pela redução dos índices de contágio da Covid-19.
5. Releia o texto. Reflita sobre a importância das medidas de contenção ao novo coronavírus, implementadas no estado pelo Governo de São Paulo, serem baseadas em estudos científicos, como revela o trabalho desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com o Centro de Contingência e UnB.
Resposta pessoal.
Sugestão: Note como é importante as informações expostas no texto estarem baseadas em dados científicos de instituições sérias e reconhecidas, e não em opiniões, pois isso transmite seriedade e credibilidade. Ou seja, o que lemos no texto são fatos incontestáveis, não opiniões sem fundamentos.
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